Reserva de emergência: Quanto guardar e onde investir para imprevistos? – Limite Alto
loader image

Reserva de emergência: Quanto guardar e onde investir para imprevistos?

Descubra quanto guardar na sua reserva de emergência e onde investir para proteger suas finanças de imprevistos.

Anúncios

Sabe aquele mês que passa apertado? Ou aquele problema no carro que precisou ser resolvido de última hora? São em momentos como esses que a reserva de emergência se torna uma excelente opção para evitar dificuldades financeiras.

Essa organização financeira é essencial para ajudar na hora de se preparar para imprevistos, proporcionando maior segurança para a família (ou para a própria pessoa). Além disso, muitas pessoas desejam começar a investir, mas não sabem por onde começar, e a reserva de emergência pode ser uma ótima oportunidade para dar o primeiro passo.

O que é reserva de emergência?

reserva de emergência

A reserva de emergência é um dinheiro guardado durante um período com o objetivo de cobrir despesas inesperadas que podem surgir na vida de qualquer pessoa. Entre essas situações, estão problemas de saúde, mudanças ou até mesmo o desemprego.

Anúncios

Por isso, essa reserva funciona como uma proteção financeira para manter os gastos fixos por um tempo, sem que seja necessário passar por dificuldades. Isso gera muito mais tranquilidade para quem decide se organizar.

Quem pode fazer?

O ideal seria que todos que possuem alguma fonte de renda montassem sua reserva de emergência. Claro que isso depende do perfil de cada trabalhador, mas, no geral, é fundamental para manter uma saúde financeira equilibrada e evitar empréstimos bancários.

Anúncios

Até porque essa reserva não foi feita para ser usada a qualquer momento, mas apenas quando realmente necessário. Ter a certeza de que, em qualquer situação fora do seu controle, existe um valor guardado para ajudar traz muito mais alívio e segurança.

Quanto guardar em uma reserva de emergência?

Não há um valor exato de quanto guardar em uma reserva de emergência. Tudo vai depender de como é o gasto mensal da família (ou pessoa), pois isso afetará diretamente no valor final que deverá ser guardado.

Outro fator que também influencia é o período de cobertura que você deseja fazer com a sua reserva. Os especialistas indicam que sejam de 6 a 18 meses. Ou seja, que você tenha guardado o dinheiro que dê para se manter por 6 meses, caso você escolher esse período de cobertura, ou 18 meses, caso quiser algo ainda mais seguro.

Como fazer o cálculo

Para calcular quanto guardar, primeiro defina por quanto tempo sua reserva precisará cobrir suas despesas. Depois, some todos os seus gastos mensais, desde os fixos até os variáveis. Por fim, multiplique o total pelo número de meses desejados.

Por exemplo: imagine que todas as suas despesas (fixas e variáveis) somam R$ 3.500,00. Se optar por uma cobertura de 8 meses, multiplicará R$ 3.500 x 8, chegando ao valor de R$ 28.000. Esse é o montante ideal para sua reserva de emergência.

Como juntar esse dinheiro

Para conseguir juntar esse dinheiro irá depender de quanto você ganha e de quanto é a sua despesa, incluindo o lazer. Ou então, você pode fazer a simples regrinha dos 50-30-20, que é a mais útilizada quando o assunto é investir ou guardar dinheiro. Ela funciona da seguinte maneira:

  • 50% do salário para gastos fixos, como aluguel, alimentação, educação, internet, luz, entre outros;
  • 30% para gastos variáveis, como cinema, viagens, lazer em geral;
  • 20% para sua reserva de emergência.

É preciso investir com a reserva de emergência?

Não é obrigatório investir o dinheiro da reserva de emergência, mas é altamente recomendado. Isso porque, ao investir, seu dinheiro mantém o poder de compra ao longo do tempo, mesmo com a inflação. Assim, você evita perdas e ainda pode obter rentabilidade.

Existem opções seguras para investir, com boa liquidez e rentabilidade, que garantem que você tenha acesso rápido ao valor sempre que necessário. Deixar o dinheiro parado em casa, por exemplo, faz com que ele perca valor com o tempo.

Dicas para investir

Para quem irá investir o valor da reserva de emergência, terá que ficar atento a alguns pontos importantes na hora de escolher em que lugar colocar o dinheiro. Fique de olho em quatro dicas que irão fazer a diferença na hora do investimento:

  • Liquidez: tenha acesso rápido ao dinheiro. Prefira investimentos com resgate imediato ou, no máximo, D+1;
  • Custo-benefício: observe taxas administrativas e tributárias, optando pelas mais baixas;
  • Segurança: priorize opções com garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) ou outro tipo de proteção;
  • Estabilidade: escolha investimentos com poucas variações no valor aplicado.

Com essas dicas, você encontra ótimas opções para investir sua reserva com segurança. Mas atenção: a liquidez é o critério mais importante, pois o dinheiro precisa estar disponível rapidamente em caso de emergência. Por isso, confira algumas das melhores alternativas:

Tesouro Selic

O Tesouro Selic é um título público de renda fixa emitido pelo governo. É ideal para reserva de emergência, pois tem liquidez diária, permitindo resgate a qualquer momento (liquidação em D+1, ou seja, no próximo dia útil). Além disso, sua rentabilidade diária garante que o valor resgatado seja superior ao valor aplicado inicialmente.

CDB

O CDB (Certificado de Depósito Bancário) com liquidez diária também é uma ótima alternativa. Ele oferece boa rentabilidade e permite o resgate do valor investido a qualquer momento, além de contar com a proteção do FGC, garantindo mais segurança.

Fundos de renda fixa

Os fundos de renda fixa investem, no mínimo, 80% do patrimônio em títulos de renda fixa, como o Tesouro Direto. O objetivo é obter o melhor rendimento possível. Para a reserva de emergência, prefira fundos com liquidez de, no máximo, D+1. Vale lembrar que esses fundos não possuem garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

Fundos DI

Os fundos DI (Fundos de Investimento em Renda Fixa Referenciados DI) investem principalmente em ativos de renda fixa atrelados à taxa básica de juros da economia, a Selic. Assim como os fundos de renda fixa, os fundos DI também não contam com cobertura do FGC.

Quando usar a reserva de emergência?

A reserva de emergência, como já mencionamos, é algo que todos deveriam ter, independentemente da condição financeira ou da idade. Afinal, tudo depende de organização e disciplina para economizar. Mas, diante de tantas informações, é comum surgir a dúvida: quando realmente usar a reserva de emergência?

Devemos utilizar a reserva financeira em casos de imprevistos ou situações que fogem do nosso controle e acabam impactando diretamente o planejamento financeiro mensal. Veja alguns exemplos em que o uso da reserva é indicado:

  • Desemprego;
  • Gastos com saúde;
  • Emergências relacionadas à segurança pessoal;
  • Despesas burocráticas inesperadas;
  • Para evitar a necessidade de empréstimos;
  • Despesas educacionais imprevistas;
  • Reparos ou substituição de equipamentos de trabalho;
  • Desastres naturais ou pandemias.

Claro que podem existir outros motivos, afinal, não sabemos o que pode fugir do planejamento de cada pessoa. Por isso, contar com uma reserva de emergência é fundamental para não passar aperto em momentos difíceis e garantir tranquilidade quando surgirem situações inesperadas.

)